sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Conquista de Canaã: Quando e Como?


Garry K. Brantley, M.A., M.Div.


A descrição bíblica da conquista de Canaã esteve envolta em uma nuvem de dúvidas durante muitos anos. Como e quando aconteceu este evento monumental são questões que continuam a prender a atenção acadêmica e a criar controvérsia. Se aceitamos como factual a descrição bíblica da conquista, estas questões não são difíceis de responder. Em alguns casos, a conquista não foi completa (Juízes 1:27-36), o que levou a uma desconfortável coabitação com a população nativa. Contudo, a Bíblia é clara no sentido de que uma impressionante campanha militar resultou em uma violenta incursão em Canaã (Josué 11:15-23).

Adicionalmente, a Bíblia apresenta alguns critérios cronológicos sobre quando aconteceu a conquista. De acordo com 1 Reis 6:1, passaram-se 480 anos entre o Êxodo e o quarto ano do reinado de Salomão – o ano em que ele começou a construir o templo. Podemos datar o reinado de Salomão com segurança razoável em 971 a 931 a.C., o que situa o seu quarto ano de reinado em 967 a.C. Estes números, portanto, sugerem que o Êxodo aconteceu por volta de 1447 a.C. Admitindo os 40 anos de peregrinação anterior à invasão de Canaã pelos israelitas, os passos iniciais da conquista ocorreram cerca de 1407 a.C. Além disso, Juízes 11:26 fornece outro marco cronológico. Este texto indica que os israelitas haviam ocupado Canaã durante 300 anos antes do tempo de Jefté, que é comumente datado de 1100 a.C. Uma vez mais, usando estes números, a conquista teria ocorrido por volta de 1400 a.C. (vede Bimson e Livingston, 1987, 13[5]:42).

Desafios ao Registro Bíblico

Dada a informação acima, poderia parecer que a questão da conquista é um assunto simples, com pouco espaço para controvérsia. Mas não! Existem, primariamente, duas áreas de desacordo entre o texto bíblico e os atuais modelos acadêmicos da conquista.

O Tempo da Conquista

Na virada do século, a data biblicamente consistente de 1400 a.C. era geralmente aceita para a conquista. Como regra, os estudiosos consideravam a Bíblia como o padrão para a verdade histórica, embora a escola crítico-histórica, a qual questionava a integridade das Escrituras, estivesse fazendo o seu marco acadêmico (vede Brantley, 1994). Isto começou a mudar nos anos de 1930, quando John Garstang e William F. Albright escavaram Jericó e Betim, respectivamente.

Inicialmente, tanto Garstang como Albright sustentavam a data mais antiga da conquista (1400 a.C.). Contudo, durante as escavações em Betim, que ele assumiu como a Betel bíblica, Albright hesitou e finalmente passou para uma data mais recente para a conquista (c. 1250 a.C.; Albright, 1957, p. 13). Ele fez esta revogação porque atribuíra um espesso nível de destruição em Betim, que datou de aproximadamente 1250 a.C., aos israelitas invasores (embora a Bíblia não mencione Betel entre as cidades que Israel destruiu; vede Livingston, 1988, 1[3]:14). Devido a esta evidência e achados similares em outros sítios, unidos à influência penetrante de Albright, a data de 1220 a 1230 a.C. para a conquista tem prevalecido desde os anos de 1950 (cf. Hester, 1962, p. 139; Stiebing, 1985, 11[4]:58-69).

As meticulosas e prolongadas escavações de Kathleen Kenyon em Jericó (1952-1958) embaraçaram ainda mais estas linhas cronológicas outrora claras. John Garstang encontrou evidência biblicamente consistente nas ruínas de Jericó de que houvera uma violenta conflagração naquele local por volta de 1400 a.C., a qual ele atribuía aos israelitas. As conclusões de Kenyon, porém, contradiziam veementemente as interpretações de Garstang. Ela datava este nível de destruição em 1550 a.C., e disputava que não houvera nenhuma cidade com muralhas protetoras para os israelitas destruírem em 1400 a.C. (Kenyon, 1957, p. 259). Adicionalmente, e em harmonia com Garstang, ela não descobriu nenhuma evidência de atividade ocupacional naquele sítio no século 13 a.C. – o período em que a maioria dos estudiosos modernos acredita que a conquista realmente aconteceu. Por isso, as conclusões de Kenyon não apoiavam nem a data antiga (1400 a.C.), nem a data recente de uma conquista militar (1230-1220 a.C.).

O Método da Conquista

Estas discordâncias cronológicas sobre a conquista geraram disputas metodológicas em relação a este evento. Como exatamente Israel apareceu em Canaã? Conforme observado, a Bíblia indica que houvera uma incursão militar em grande escala na Palestina. Este cenário bíblico, porém, tem sido descartado por um crescente número de arqueólogos que defendem que tal invasão israelita de Canaã é inconsistente com o registro arqueológico (vede Silberman, 1992). Na verdade, alguns estudiosos argumentam que não existe absolutamente nenhuma factualidade para a conquista descrita biblicamente. Para eles, as histórias de cidades conquistadas (como Jericó) eram embelezamentos de tradições pré-israelitas, que forneciam uma explicação mitológica da origem de Israel na, e para o direito à terra (Cross, 1992, 8[5]:24).

Em consonância com esta visão, William Dever, dirigindo-se a uma prestigiosa assembléia acadêmica, argumentou que os eventos centrais na história de Israel – o Êxodo, a peregrinação no deserto, a conquista militar, a entrega miraculosa de Deus de cidades cananéias fortificadas, e a outorga da terra – não aconteceram assim de modo algum. Dever concluiu que o relato da Bíblia neste respeito é simplesmente infundado e errado (Shanks, 1987, 13[2]:54-55).

Entre esses estudiosos que mantêm uma visão baixa da confiabilidade histórica da Bíblia, existem duas teorias populares que explicam a aparição de Israel em Canaã. A primeira é o modelo da “infiltração pacífica”, que é associada aos estudiosos alemães Albrecht Alt e Martin Noth. Apelando para os registros egípcios antigos (p.e., as cartas de Tell el-Amarna), eles concluíram que a colonização israelita de Canaã foi devida a uma imigração gradual para a terra, não uma ofensiva militar. Alt e Noth teorizaram ainda que os israelitas deviam ser pastores nômades que lentamente se moveram para terra fixa a partir do deserto, procurando pastos para os seus rebanhos. Após um longo período de coexistência desconfortável com a população nativa, os israelitas eventualmente excederam, e destruíram, as cidades-estados cananéias (Silberman, 1992, 2:25; vede Zertal, 1991). Esta teoria da “infiltração pacífica” tem obtido popularidade e influência através dos anos, mas está claramente em desacordo com o registro de Josué.

Segundo, os esforços combinados de George Mendehall e Norman Gottwald introduziram e popularizaram a teoria da “revolta camponesa” que, na realidade, redefine a origem étnica da nação israelita. Este modelo sugere que não houve nenhuma conquista externa de Canaã; ela foi um movimento de libertação nativo entre camponeses cananeus oprimidos que viviam na zona campestre. Estes camponeses, que formavam o nível mais baixo da ordem social altamente estratificada de sua cultura, se envolveram em uma rebelião igualitária, derrubaram seus chefes urbanos, e tornaram-se “israelitas”. Esta teoria, que repudia o cenário bíblico, tem seus sinceros defensores que argumentam que é a mais compatível com os dados arqueológicos (vede Shanks, 1987, 13[2]:55).

Problemas com as Teorias

Embora estas teorias anti-bíblicas tenham adquirido popularidade em certos círculos, e seus advogados falem com voz autoritária, elas têm algumas dificuldades significativas. Primeiro, estas teorias devem explicar a tradição bíblica em contrário. Aderentes destas visões argumentam que os dados arqueológicos – não a informação textual – devem ser primários. Em harmonia com isto, as interpretações arqueológicas têm precedência sobre, e em detrimento do texto bíblico. Contudo, permanece o fato de que, ainda que se rejeite a sua inspiração divina, a Bíblia é uma testemunha histórica antiga. Por virtude deste fato, ela deveria ser levada a sério como qualquer outro documento da antiguidade. Varrer para o lado o relato bíblico como uma “fraude piedosa” simplesmente não bastará.

Segundo, existem arqueólogos de reputação que percebem que essas teorias são inconsistentes com a evidência. Abraham Malamat, por exemplo, argumentou que a evidência arqueológica demonstra que diversas cidades cananéias foram destruídas, e subsequentemente ocupadas, pelos israelitas (1982, 8[2]:24-35). Adicionalmente, Yigael Yadin, falecido e famoso arqueólogo, sugeriu que o quadro pintado pelas descobertas arqueológicas é consistente com o retrato bíblico: cidades cananéias fortificadas foram destruídas e substituídas por uma nova cultura (1982, 8[2]:19). Embora estes arqueólogos estivessem/estejam comprometidos com uma data recente da conquista, e admitissem alguns erros em detalhes bíblicos, suas interpretações da evidência física apóiam o esboço geral da apresentação bíblica da conquista. Assim, a evidência arqueológica em apoio às teorias da “infiltração pacífica” ou da “revolta camponesa” não é tão conclusiva como alguns gostariam de sugerir. Com efeito, Max Miller, da Emory University, opinou que a ampla variedade de visões a respeito das origens israelitas na Palestina, com cada visão apelando ao apoio arqueológico, ilustra que “... a evidência arqueológica é ambígua, ou essencialmente neutra, sobre o assunto” (1987, 50:60). Em suma, a natureza limitada da inquirição arqueológica proíbe uma rejeição dogmática do registro bíblico acerca da conquista.

Evidências em favor da Historicidade Bíblica

À luz do precedente, devemos perguntar: Existe algum apoio para que a conquista acontecesse quando e como a Bíblia diz que aconteceu? Tendo em mente a natureza limitada da evidência arqueológica, existe uma grande massa de dados que apóiam o relato bíblico. Arqueólogos geralmente reconhecem a forte importância de inscrições antigas, conforme evidenciado pela agitação sobre um fragmento de pedra inscrita achado recentemente em Dan (vede Shanks, 1994; Wood, 1993). Dados artesanais (p.e., fragmentos de cerâmica, equipamentos de guerra, arquitetura, etc.) tipicamente são inconclusivos sobre questões históricas, e estão sujeitos a uma ampla variedade de interpretações (Miller, 1987). Existe, porém, um corpo impressionante de literatura antiga que dá apoio à descrição bíblica da conquista, a qual inclui as seguintes.

Mapas Egípcios Antigos

A Bíblia fornece informação específica a respeito das localidades em que os israelitas se acamparam no estágio final da rota do Êxodo, logo antes de sua entrada em Canaã. Números 33 descreve em detalhes a rota norte transjordaniana que os israelitas tomaram enquanto viajavam para o local em que miraculosamente passaram a vau o rio Jordão. Diversos lugares são mencionados em sua jornada desde a região desolada ao sul do Mar Morto até as planícies de Moabe: (1) Abarim; (2) Dibom-Gade; (3) Almom-Diblataim; (4) região do monte Nebo; (5) Abel-Sitim; e (6) o rio Jordão. A especificidade e precisão extraordinárias deste texto tornou-o vulnerável ao criticismo.

Alguns historiadores críticos sugerem que esta lista demonstra a imprecisão histórica dos escritores bíblicos, visto que não existe nenhuma indicação arqueológica de que estas cidades existiram nesse período. Por exemplo, esforços de escavação em Tell Dhiban (a Dibom-Gade mencionada em Números 33:45b-46a) indicam que não havia nenhuma cidade nesse sítio na Idade do Bronze Tardia II (c. 1400-1200 a.C.). Embora alguns vestígios datando de aproximadamente 1200 a 1100 a.C. fossem descobertos no cume do monte, não há nenhuma evidência de que uma cidade existisse ali antes do nono século a.C. Isto tem levado alguns a concluir que os “... escritores bíblicos nada sabiam sobre os eventos na Palestina antes do décimo século a.E.C.” (antes da Era Comum [a.E.C.] é um modo religiosamente neutro de se referir à história antes de Cristo [a.C.], atualmente empregado por muitos estudiosos – nota do autor) (Gosta Ahlstrom, conforme citado em Krahmalkov, 1993, 20[5]:55-62, 79).

Embora nenhuma evidência física ainda tenha sido encontrada para confirmar esta localidade, há um impressionante testemunho literário da sua presença neste período. Durante a Era do Bronze Tardia (c. 1560-1200 a.C.), o Egito governou a Palestina. No curso de sua jurisdição de 300 anos sobre esta região, o Egito mapeou exaustivamente a área, inclusive as estradas principais para a Palestina. Entre os antigos mapas está uma rota importante, continuamente usada através da Transjordânia, ligando o Arabá às Planícies de Moabe. Três mapas parciais descrevendo esta estrada têm se preservado. Embora nenhum mapa individual esteja completo, cada um fornece informação suplementar, apresentando uma descrição razoavelmente completa desta estrada. É interessante que estes mapas mencionam quatro paradas do sul ao norte: Abarim-Dibom-Abel-Jordão – a ordem exata em que estes nomes aparecem na Bíblia (Krahmalkov, 1994, 20[5]:57). Estes documentos egípcios antigos corroboram a descrição bíblica.

A Estela de Merneptah

O famoso egiptólogo, William F. Petrie, descobriu a Estela de “Israel” do rei Merneptah em Tebas, em 1896. Esta estela (um monumento de pedra inscrito), que data de c. 1210 a.C., contém a única referência extrabíblica existente a Israel no período pré-monárquico. A estela contém um elogio poético que louva as façanhas militares de Merneptah (vede Pritchard, 1958, p. 231). De especial interesse é o contexto em que “Israel” é mencionado. A inscrição traz dois agrupamentos importantes de localidades cuja destruição é atribuída a Merneptah. O primeiro é um grupo de quatro cidades-estados: Canaã (nome egípcio de Gaza), Asquelom, Gezer e Yeno’am. O segundo grupo, que aparece antes e depois destas cidades-estados isoladas, lista os nomes de entidades nacionais, como Tehenu (Líbia), Hatti (Hititas) e Kharu (uma designação geral para a Síria-Palestina; Wood, 1989).

É neste segundo grupo que aparece o nome Israel, sugerindo que era considerado uma entidade nacional no nível dos poderosos hititas. Em harmonia com isto, lá por volta de 1210 a.C., este monumento egípcio dava a Israel uma medida de reputação internacional. A importância desta implicação não pode ser superestimada. A data geralmente aceita para a conquista é de cerca de 1230-1220 a.C. Contudo, a Estela de Merneptah implica que em 1210 a.C. Israel estava bem estabelecido em Canaã, e era uma força formidável para se enfrentar. Alguns objetores assinalam que a propósito exclusivo da Estela de Merneptah era engrandecer a campanha militar deste rei, e não deveria ser considerada como historicamente exata. Embora este fosse o propósito da inscrição, o caso ainda é que Israel fora notado como uma força formidável em Canaã. Certamente, Merneptah teria ganhado pouco prestígio orgulhando-se por conquistar um desunido e insignificante bando de pastores nômades! A Estela de Merneptah é um poderoso testemunho de que a conquista aconteceu quando a Bíblia diz que aconteceu (cf. Archer, 1974, p. 181; Wood, 1991, 4:110).

As Cartas de Tell el-Amarna

Em 1887, um camponês egípcio casualmente descobriu um grande depósito de tabuinhas de barro em Tell el-Amarna. Datando de 1400-1370 a.C., essas tabuinhas estavam escritas em cuneiforme acádico (escrita em formato de cunha) – a língua então aceita para correspondência internacional. As tabuinhas eram cartas urgentes enviadas de reis cananeus para o rei egípcio, solicitando assistência militar imediata para lidar com ferozes invasores. Estas cartas também refletem uma receosa desunião entre os vários reis cananeus, e uma ávida disposição em abandonarem a sua aliança egípcia e tornarem-se politicamente afiliados aos invasores habiru ou ‘apiru (vede Pritchard, 1958, p. 276). Muitos estudiosos associam os habiru aos hebreus bíblicos (cf. Archer, 1974, pp. 271-279; Harrison, 1969, 318-322).

Assim, uma análise destes documentos sugere que eles refletiam uma perspectiva cananéia da conquista israelita. Existem alguns paralelos significativos entre a informação geral destas cartas e a narrativa bíblica. Um comunicado de Megido mencionava que diversas cidades localizadas na região de Arade, ao sul, já haviam caído aos invasores. De acordo com Números 21:1-3, os israelitas destruíram muitas cidades nesta região sul. Além disso, não havia sido encontrada nenhuma carta das primeiras cidades destruídas durante a incursão israelita (p.e., Jericó, Gibeão, et al.).

Se os habiru mencionados nas cartas de Tell el-Amarna eram realmente os invasores hebreus (e há boas razões para crer que eram), então estes documentos fornecem confirmação secular à descrição bíblica da conquista, tanto cronológica como metodicamente. Visto que estas cartas datam de 1400 a.C., elas sugerem que os passos iniciais da conquista aconteceram no século 15, e não 13 a.C. Adicionalmente, elas corroboram a visão de uma infiltração militar concentrada em Canaã. Em ambos os casos, elas apóiam o registro bíblico da conquista.

Conclusão

Sem dúvida, as interpretações dos dados arqueológicos e o texto bíblico continuarão a ocasionalmente entrar em choque, primariamente porque a nova geração de arqueólogos bíblicos dá mais importância a descobertas do que ao texto. Em harmonia com isto, na estimativa de alguns, a arqueologia servirá para criticar, iluminar e corrigir a Bíblia, mas a questão da confirmação bíblica não é mais uma preocupação geral (Davis, 1993). A evidência acima, contudo, demonstra que a arqueologia tem fornecido sólida evidência em apoio à confiabilidade histórica da Bíblia.

Contudo, devemos sempre ter em mente as limitações da inquirição arqueológica e a natureza muitas vezes inconclusiva de sua evidência. Tais dados podem ser ambíguos, e sujeitos a uma variedade de interpretações. Portanto, deveríamos ouvir com cuidadoso ceticismo, quando as interpretações dos arqueólogos discordam da informação bíblica (vede Brantley, 1993). Ademais, embora em muitos casos a confiabilidade histórica da Bíblia tenha sido confirmada pela pá do arqueólogo, a falta de tal evidência não prova que a Bíblia esteja errada. E o mais importante, devemos reconhecer que, embora a Bíblia ofereça informação valiosa e historicamente exata, seu propósito primário é proclamar a soberania de Deus, Que é o Senhor da história. É um volume que afirma a atividade divina na história humana, cuja veracidade a arqueologia é inadequada para julgar. Pela fé, reconhecemos que o mesmo Deus Que tirou os israelitas do Egito, e lhes deu a terra prometida, ainda é o Senhor soberano da nossa própria história – inclusive nestes tempos preocupantes.

Referências

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Fonte: Apologetics Press (www.apologeticspress.org)
Tradução: Rodrigo Reis de Faria

2 comentários:

  1. Meu sonho é um dia os escritores de artigos passem a usar o termo Canaã e não Palestina (termo usado a partir de Aélio). Mas no mais, concordo com os argumentos.

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